DESTINOS
VESUVIO
“ O maior vulcão ativo da Italia”
Todas as pessoas conhecem a História da destruição de Pompeia, que foi causada por uma erupção terrível e poderosa do famoso vulcão Vesuvio, que acabou acarretando na morte muitas famílias inteiras.
Ocorrida em 79 d. C., esta destruição também levou a cidade vizinha de Ercolano, e acabou colocando o Vesuvio na História mundial, como sendo um dos casos mais emblemáticos de destruição e mortes causados pela erupção de um vulcão.
O Vesuvio está localizado no golfo de Napoli, no sul da Italia, bem próximo da cidade de mesmo nome (9 km de distância), e bem próximo do litoral, sendo um vulcão com altitude máxima de 1.281 metros.
Dentro da Italia, o Vesuvio é o único vulcão ativo que está localizado na parte continental do país, já que os outros dois estão em ilhas, sendo que o Etna está na ilha da Sicília e o Stromboli está na ilha de mesmo nome.
SORRENTO
“Vir ‘ o mar quanto è bell, spira tanto sentimento!” (Veja o mar como é bonito, inspira tanto sentimento) diz a canção Torna a Surriento, a mais famosa música em homenagem a Sorrento
Desde os tempos do Gran Tour, Sorrento é uma das etapas clássicas de uma viagem para a Itália. Com suas pitorescas rochas sobre o mar e um centro histórico cheio de vida, que atrai anualmente milhares de turistas, Sorrento é também uma ótima opção para quem busca facilidade de locomoção nos arredores.
Sorrento é uma cidadezinha que vale a pena conhecer com calma, passeando pelas vielas do centro histórico, tomando um café sentado em um dos animados bares da Piazza Tasso, parando para admirar o pôr do sol do terraço da Villa Comunale.
Pelas suas ruelas lotadas de lojinhas e produtos de artesanato você poderá admirar atrações como a Catedral e a Basílica de Sant’Antonino, palácios históricos da época Medieval e os restos dos antigos muros de proteção da cidade.
Restaurantes, bares, sorveterias, rotisseria, enotecas… em Sorrento a opção de lugares onde comer ou beber é enorme. Para um café ou happy hour os bares mais badalados são os da Piazza Tasso, a principal praça da cidade. Aqui é sempre agradável sentar e observar o movimento.
Para um jantar a base de peixe é melhor descer até Marina Grande, um típico vilarejo de pescadores onde comer à beira mar em tratorias informais e restaurantes sofisticados.
Sorrento também é bem conhecida por suas laranjeiras e limoeiros a partir das quais o licor “limoncello” é produzido. “Ao lado da costa, Ulysses resistiu ao chamado das Sirenes colocando cera nos ouvidos dos marinheiros e tendo-se atado ao mastro de seu navio. “
REGGIA DI CASERTA
O Reggia di Caserta (Palácio Real de Caserta) é um palácio barroco situado em Caserta, na região italiana da Campania. O edifício foi encomendado pelo rei Carlos VII para servir de centro administrativo e cortesão do novo Reino de Nápoles, ao mesmo tempo que simbolizava o poder real. O monarca quis dotar a Dinastia Borbon-Duas Sicílias de uma residência à altura do Palácio de Versailles.
O arquitecto eleito foi Luigi Vanvitelli, em cuja obra predominava o barroco nacionalista, muito próximo do Neoclassicismo. Vanvitelli também tomou a seu cargo o desenho do parque e dos jardins, além de dirigir as obras do palácio.
Não obstante, Carlos jamais viu o seu projeto finalizado, pois teve que partir de Napoli para ocupar o trono espanhol por morte do seu irmão, Fernando VI de Espanha. O palácio serviu de residência de Verão para o seu filho Fernando I e dos restantes monarcas do Reino das Duas Sicílias até à incorporação deste ao Reino de Itália.
O rei Vítor Emanuel III da Itália doou o palácio ao povo italiano em 1919. O edifício, em conjunto com os jardins e o complexo arquitectónico de São Leucio, foram declarados Património da Humanidade pela UNESCO em 1997. Atualmente é um museu aberto ao público.
RAVELLO
Os jardins de Ravello, na Costa Amalfitana, são pequenos paraísos com vistas deslumbrantes da região. Pequena, silenciosa e elegante, a comuna guarda construções antigas e bem conservadas em meio às suas ruas estreitas, à beira do Mar Tirreno.
Na Villa Rufolo, localizada logo na entrada do destino, é organizado o Ravello Festival. Idealizado em 1953 como um festival de música, ele tinha por objetivo homenagear o compositor Wagner, que se inspirou nos jardins para um dos cenários de sua ópera Parsifal. Além das apresentações voltadas para a música clássica, também há mostras de cinema, arte e literatura para entreter os visitantes.
Também espetacular é a Villa Cimbrone, marcada por estátuas e lindas flores. Criado em 1905 pelo lorde inglês Grimthorpe, o lugar revela uma atmosfera tranquila que já atraiu até mesmo à atriz sueca Greta Garbo, que veio em busca de paz nos seus jardins. O ponto alto do local são os bustos de pedra do Belvedere dell’Infinito.
Entre as antigas construções no alto de uma montanha voltada para o Mar Mediterrâneo, temos o Auditório de Ravello, também chamado de Auditório de Oscar Niemeyer, com capacidade para 400 pessoas. A construção da concha acústica, em forma de uma folha quase dobrada com uma ondulação, custou 18 milhões de euros e foi inaugurada em 2010. Desde a inauguração, o local exibe concertos de música clássica e moderna, filmes e espetáculos de dança, além de uma exposição da vida e da obra do arquiteto.
POSITANO
Positano, como as legendárias sereias das ilhas Li Galli, é pura sedução!
Positano vista do mar parece uma concha, com linhas de cores diferentes. Do verde dos Montes Lattari até o branco, o rosa e o amarelo das suas casas mediterrâneas, o cinza prateado das praias com pedrinhas e, finalmente, o azul do mar.
Um lugar sedutor, como as sereias nas rochas de Li Galli.
A história de Positano
No litoral de Positano surgiam as maravilhosas residências do período romano, como testimoniam os restos na igreja dell’Assunta.
Acredita-se que a cidade tenha sido fundada no século IX ao redor de uma abadia beneditina e depois ampliada com a chegada dos habitantes de Paestum, terrorizados com as invasões dos Saracenos na Costa Amalfitana.
Em 1268, quando foi saqueada pelos Pisanos, ela mudou completamente a forma urbanística favorecendo o aspecto defensivo, de forma parecida com Amalfi: ruas estreitas, casas no alto das rochas, fortes e torres de vigilância.
De qualquer ponto da cidade é possível admirar a cúpula de majólica colorida da Igreja de Santa Maria Assunta, que ao seu interno possui uma imagem da Madonna Nera do século XVIIII, de inspiração bizantina.
A lenda sobre o nome de Positano.
Diz a lenda que o quadro da Virgem Maria estava em um barco turco que ficou preso na costa até que o capitão escutou uma voz sussurrando “joga, joga”‘. O quadro foi jogado no mar e miraculosamente o barco teria desencalhado. Mais tarde os habitantes de Positano o encontraram onde hoje existe a Igreja, já que a Virgem teria escolhido a cidade como própria residência.
POMPEI
A cidade italiana que em 79 d.C foi arrasada pela erupção do vulcão Vesúvio, sepultando e preservando debaixo das cinzas seus edifícios e os corpos das vítimas. Visitar Pompeia é conhecer uma cidade que parou no tempo, um retrato congelado de como era a vida no Império Romano.
O que sobrou de Pompéia, vinte séculos depois da tragédia, acabou virando atração turística. Alguns corpos, modelados pelas cinzas, ainda guardam os últimos momentos de algumas pessoas. Quem caminha pela cidade pode ver corpos curvados, outros estendidos. Os corpos menores, supostamente de crianças, são os que chamam mais atenção do público visitante.
A arquitetura da cidade também revela algumas paisagens histórias memoráveis. Quem entra nas casas de Pompei, pode verificar a dificuldade que os habitantes que viram Vesuvio explodir em deixar seus lares. Algumas pessoas tentaram de todas as formas escapar: seja correndo para o subsolo, térreo, primeiro andar e mesmo em cima de telhados.
Um passeio a pé pode durar de 4 horas a um dia inteiro.
PAESTUM
Uma das grandes surpresas ao viajar para o sul da Itália é visitar Paestum, uma cidade com a arquitetura da antiga Grécia em plena região da Campanha italiana e com uma preservação maior do que muitos sitios arqueológicos no território grego.
A cidade foi fundada no fim do século VII a.C. por colonos de Síbaris, e foi originalmente chamada de Posidônia, porque foi dedicada a Poseidon (o Netuno dos romanos) deus do mar.
Sua importância está nas ruínas que preservou parte da história em um espetacular sítio arqueológico:
– Templo dedicado a Hera – o templo mais antigo de Paestum, construída em 550 a.C. e chamada de Basílica no século XVIII por um erro ao usar o termo que os romanos usavam para um edifício com a finalidade civil e não religiosa como foi criado.
– Templo de Poseidon construído em torno de 450 a.C., portanto contemporâneo ao Parthenon de Atenas.
– O muro da Cidade – com cerca de 5 quilômetros com altura de 15 metros e com espessuras variadas, internamente possuía um fosso e com torres de observação.
– A Via Sacra – passa pela área dos templos, a estrada teve o traçado feito pelos gregos, mas pelas características foi pavimentada pelos romanos.
– Foro – Percorrendo a Via Sacra chega-se ao Foro, grande praça, circundada de pórticos, monumento e edifico de grande importância para a vida publica e comercial da cidade.
– Templo Itálico – edifício da época romana, de 200 a.C. este é um pequeno templo romano e se diferencia do templo grego porque está na posição Norte Sul e pela entrada somente por uma porta. Deve ter sido dedicado a três deuses: Júpiter, Juno e Minerva.
– Teatro Grego – construído em forma circular e depois cortado na época romana, ficando em forma de arco.
– Anfiteatro – atualmente a estrada moderna o corta em dois, de origem romana era destinado sobretudo a luta dos gladiadores com feras. De forma oval.
– Ginásio – localizado no lado norte do Foro, tinha uma grande piscina no centro, usada para treinar atletas nadadores. Tem uma estranha construção e pilastras ocupam parte da piscina para o treino de nado submerso. Algumas vezes era usado como palco, com um tablado de madeira por cima.
– Templo de Ceres – pela sua construção e característica foi construído em homenagem a Atenas (que os romanos chamavam de Minerva). Construída em torno de 500 a.C.
– Ruínas de termas particulares e publicas, comércio e casas podem ser apreciados e imaginar o sistema de vida da antiguidade.
No Museu Arqueológico de Paestum, que fica em frente ao Anfiteatro, separados somente pela estrada moderna, encontram-se as cerâmicas antigas e os túmulos gregos.
Sem duvida uma boa surpresa e um excelente aprendizado de época e da arquitetura tanto na sua estrutura, como no uso e costumes de uma época clássica da antiguidade.
NAPOLI
Uma mistura de tristeza e vivacidade, cor e ruído que fazem parte do caráter napolitano tornam esta cidade especial e bastante única. É a cidade mais antiga da Europa, fundada pelos gregos em VII aC, seguida pelos romanos, depois, no século XI, realizada pelos normandos, os alemães Swains, os angioinos franceses, os vice-reis espanhóis aragoneses, os borbones e os napoleônicos Interlude, até a Unificação da Itália. A dominação estrangeira deixou sua marca nas obras de arte, no caráter, na gastronomia e na linguagem. Napoli está desfrutando um esplêndido reavivamento, e os edifícios fechados por décadas foram reabertos ao público. Napoli recuperou sua reputação como cidade da arte, graças ao seu fascinante centro da cidade, museus e galerias de arte .
ERCOLANO
Menos conhecida e melhor preservada que Pompei, a antiga cidade de Ercolano também foi coberta pela lava do Vesúvio durante a erupção do ano 79 d.C. A cidade romana, com seus banhos públicos, fontes de mármore, vilas e casas, mostra um pouco da vida há quase dois mil anos atrás.
A localização deslumbrante de Ercolano, espremida entre o mar e o Monte Vesúvio, revelou-se uma armadilha mortal. Ao contrário de Pompei – cujo destino era um enterro lento por cinzas e pedra-pomes – Ercolano foi engolida rapidamente por lava quente. A escoada lávica “enterrou” a cidade debaixo de uma camada espessa
, que endureceu e formou um muro impenetrável, uma verdadeira cápsula do tempo. As primeiras escavações foram feitas somente no século XVIII, quando a velha cidade já tinha sido parcialmente recoberta pela moderna Ercolano.
Apesar dos perigos, foi explorada por meio de túneis escavados na rocha. Entre as descobertas desta escavação, se destacam uns 1800 pergaminhos encontrados na Villa dei Papiri, a única biblioteca do antigo mundo greco-romano que sobreviveu na idade moderna.
Uma parte da antiga Ercolano ainda está enterrada, e as escavações continuam.
CAPRI
Com dez quilómetros quadrados, a ilha de Capri está rodeada pelo atrativo mar verde-esmeralda do Mediterrâneo e repleta de gente bonita e elegante, sendo muito frequentada por celebridades…
A ilha de Capri, situada no mar Tirreno, é conhecida pelo seu charme e belezas naturais. Conta com dois municípios – Capri e Anacapri – e dois portos – Marina Piccola e Marina Grande.
Capri sempre exerceu um grande fascínio entre os nativos. A ilha terá sido descoberta pelos romanos em 29 a. C., quando Augusto, o primeiro imperador romano, voltava de uma campanha militar do Oriente e foi amor à primeira vista. Assim, partiu dele a ordem de edificar diversas villas, as típicas construções do Mediterrâneo, entre elas, a sua residência de verão.
Porém, o requinte e o bom gosto permanecem. Um cheiro delicioso domina as ruas, isto porque a ilha abriga há mais de 600 anos duas fábricas de perfumes que aproveitam as flores típicas, o limão e a laranja para extrair as suas essências.
Nas suas vielas, além do aroma, há uma profusão de boutiques de marcas internacionais, lojas, ateliers, galerias, mercados de fruta e muita gente chique por ali a passear.
Mas este movimento não se verifica só em terra firme. Lanchas, iates e transatlânticos rodeiam a ilha ou congestionam a Marina Grande.
Para percorrer a ilha, o ideal é apanhar um mini-bus ou fazer uma viagem de barco.
Graças à sua formação calcária, Capri está repleta de grutas. Um passeio muito concorrido é dar a volta completa pela ilha, o que permitirá apreciar a beleza dos diversos lugares.